segunda-feira, 6 de abril de 2009

OS IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL NAS PLANTAÇÕES.
OLÁ PESSOAL!!!!!!!!!!!!!!!!
O OBJETIVO DESSE BLOG E TENTAR MOSTRAR PRA VOCÊS A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE POR ISSO,SEMPRE ESTAREI POSTADO ASSUNTOS ATUAIS SOBRE, O QUE O HOMEM VEM CONTRIBUINDO PARA A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
TEMOS QUE SEMPRE SABER O QUE ESTAR ACONTECENDO AO NOSSO REDOR, FIQUEI SABENDO QUE EXISTE UM SITE BEM LEGAL E DA NOTICIAS EM TEMPO REAL É O GLOBO AMAZÔNIA.
NO FANTÁSTICO TAMBÉM ESTAR PASSANDO UMAS REPORTAGENS BEM LEGAIS.COM O TITULO DE VOZES DO CLIMA ELES ESTÃO MOSTRANDO OS EFEITO DO AQUECIMENTO GLOBAL NO CLIMA DE TODAS AS REGIÕES DO PAÍS.E A PARTIR DO DIA 06-04-09 O JORNAL NACIONAL ESTARÁ EXIBINDO REPORTAGENS NO DECORRER DESSA SEMANA SOBRE O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIAS.
VOCÊS NÃO PODEM PERDER,CONTO COM COLABORAÇÃO DE VOCÊS PARA COMERÇARMOS A LUTA PELA VIDA DE NOSSA FLORESTAS.
As previsões climáticas são de aumento da temperatura em todo o planeta nos próximos anos. Além da ocorrência de mais fenômenos como enchentes e secas, como Vozes do Clima vem mostrando, essas mudanças afetarão diretamente a agricultura e as florestas brasileiras. O segundo episódio da série especial evidenciou que o cultivo de café deverá se deslocar para o sul, em regiões futuramente mais favoráveis ao seu desenvolvimento.
Caso a temperatura média global se eleve em 1ºC, a produção de café em São Paulo, Paraná e Minas Gerais seria duramente afetada, com perdas anuais de US$ 375 milhões. E se as análises de entidades como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) forem estendidas para lavouras de soja, café, milho, arroz, feijão e algodão, os prejuízos podem chegar a R$ 7,4 bilhões, já em 2020.
Previsões como essas vêm da chamada Plataforma sobre Mudanças Climáticas e Agricultura Tropical, montada pelo governo federal em 2008 já agregando 200 projetos de centros de pesquisa nacionais e estrangeiros relacionados direta ou diretamente às mudanças climáticas e seus efeitos sobre a produção agrícola. Nos últimos dez anos, por volta de US$ 30 milhões (quase R$ 67 milhões) foram investidos pelo país nesses estudos. A iniciativa é vinculada à Rede Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, formada para produzir e disseminar conhecimentos e tecnologias para que o Brasil enfrente as alterações do clima. Ano passado, duas novas iniciativas foram aprovadas, somando aproximadamente R$ 8 milhões, tratando de mudanças do clima versus doenças de plantas e vulnerabilidade de cultivos.
Um dos principais pesquisadores à frente da plataforma, Eduardo Assad comenta que o café já apresenta sinais importantes frente ao aquecimento e que culturas como soja, milho, feijão e arroz não escaparão de efeitos negativos com maior temperatura. “Se nada fizermos, há possibilidade de perda de produção”, disse o engenheiro agrícola e chefe da Embrapa Informática, de Campinas (SP).
Por outro lado, cana-de-açúcar e mandioca podem ser beneficiadas, por exemplo. A primeira deverá ter espaço para dobrar a produção e, a segunda, pode perder espaço no Nordeste, mas ganhará em outras regiões. Conforme Assad, o aumento de temperatura permitirá que a área plantada com cana se expanda para o Sul e que os cultivos de mandioca migrem para outras áreas no país. “Menos excesso de água na Amazônia e menos frio no Sul permitirão o avanço dessas culturas”, comentou Assad. “Mas um Sul mais quente perderia na produção de frutas temperadas como maçã, pêra, ameixa e pêssego”, disse.
O engenheiro avalia que investir em adaptação de culturas é uma alternativa para se enfrentar as variações do clima. Já há iniciativas para adaptar cultivares ao calor, como de feijão, café, ameixa, soja. No entanto, como explica Assad, são necessários no mínimo dez anos para esse trabalho. “A ciência e tecnologia já busca soluções para melhorar um pouco a situação, garantir abastecimento e termos segurança alimentar. Mas o esforço tem que ser muito maior nesse sentido”, ressaltou.
Conforme Assad, a agricultura deve agir imediatamente para reduzir suas emissões de gases que aquecem o planeta. Os caminhos, segundo ele, passam pela
recuperação de pastagens degradadas, por investimentos em plantio direto e pelo fim do desmatamento e das queimadas de florestas e de cana-de-açúcar. “Só com essas ações, o Brasil tem um ganho extraordinário em cortes de emissões de gases de efeito estufa”, avaliou.
“O pessoal da cana em São Paulo já estabeleceu uma meta para zerar as queimadas até 2014, porque perceberam que as barreiras para exportação de etanol serão também não-tarifárias. Isso pesará no bolso dos agricultores. No Nordeste quase não se discute isso, enquanto no Espírito Santo se insiste em fazer queimada em cana. Devemos parar de queimar para não perder mercados. Vamos nos adaptar!”, completou.
O nordeste brasileiro pode vira Saara
É preciso que você comece a fazer a sua parte
Nordeste sofrerá mais com clima futuro
Historicamente enfrentando estiagens severas, boa parte da população nordestina tem ainda mais motivos para se preocupar com as mudanças que um clima mais quente trará para a região. Afinal, áreas hoje tidas como semi-áridas poderão se tornar pequenos pedaços do Saara, verdadeiros desertos encravados em meio à Caatinga. O resultado seria ainda mais pobreza, fome e esvaziamento demográfico provocado por novas migrações. Essas previsões foram feitas por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Fundação Oswaldo Cruz, com base em dados da Embrapa e da Unicamp sobre mudanças na produção agrícola nacional frente às alterações climáticas. Os cálculos também mostraram que o PIB nordestino pode sofrer queda superior a 11% nas próximas décadas, baseada em áreas cada vez menores para produção.
Em um cenário 4ºC mais quente até 2070, com diminuição das chuvas entre 15% e 20%, por exemplo, oito em cada dez hectares de terras agricultáveis no Ceará se perderiam. Em Pernambuco, a redução seria de 65%. Paraíba e Piauí também sofreriam sérios prejuízos.
Vivem cerca de 20 milhões de pessoas no semi-árido brasileiro, que representa mais da metade do Nordeste e porções do norte mineiro e do Espírito Santo. Por isso, entre outras ações, faz-se urgente o aporte de recursos para que a região possa enfrentar e conter uma série de efeitos climáticos adversos, com impactos nas populações, na economia e na sobrevivência da própria Caatinga.
Em evento realizado no fim do ano passado, em Fortaleza (CE), o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc prometeu que o Nordeste receberia entre 60% e 70% do dinheiro depositado no Fundo de Mudanças Climáticas, algo em torno de R$ 300 milhões anuais oriundos de royalties da indústria petrolífera. O projeto de lei que permitiria esses aportes, no entanto, ainda tramita no Congresso.