O OBJETIVO DESSE BLOG E TENTAR MOSTRAR PRA VOCÊS A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE POR ISSO,SEMPRE ESTAREI POSTADO ASSUNTOS ATUAIS SOBRE, O QUE O HOMEM VEM CONTRIBUINDO PARA A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
TEMOS QUE SEMPRE SABER O QUE ESTAR ACONTECENDO AO NOSSO REDOR, FIQUEI SABENDO QUE EXISTE UM SITE BEM LEGAL E DA NOTICIAS EM TEMPO REAL É O GLOBO AMAZÔNIA.
NO FANTÁSTICO TAMBÉM ESTAR PASSANDO UMAS REPORTAGENS BEM LEGAIS.COM O TITULO DE VOZES DO CLIMA ELES ESTÃO MOSTRANDO OS EFEITO DO AQUECIMENTO GLOBAL NO CLIMA DE TODAS AS REGIÕES DO PAÍS.E A PARTIR DO DIA 06-04-09 O JORNAL NACIONAL ESTARÁ EXIBINDO REPORTAGENS NO DECORRER DESSA SEMANA SOBRE O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIAS.
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As previsões climáticas são de aumento da temperatura em todo o planeta nos próximos anos. Além da ocorrência de mais fenômenos como enchentes e secas, como Vozes do Clima vem mostrando, essas mudanças afetarão diretamente a agricultura e as florestas brasileiras. O segundo episódio da série especial evidenciou que o cultivo de café deverá se deslocar para o sul, em regiões futuramente mais favoráveis ao seu desenvolvimento.
Caso a temperatura média global se eleve em 1ºC, a produção de café em São Paulo, Paraná e Minas Gerais seria duramente afetada, com perdas anuais de US$ 375 milhões. E se as análises de entidades como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) forem estendidas para lavouras de soja, café, milho, arroz, feijão e algodão, os prejuízos podem chegar a R$ 7,4 bilhões, já em 2020.
Previsões como essas vêm da chamada Plataforma sobre Mudanças Climáticas e Agricultura Tropical, montada pelo governo federal em 2008 já agregando 200 projetos de centros de pesquisa nacionais e estrangeiros relacionados direta ou diretamente às mudanças climáticas e seus efeitos sobre a produção agrícola. Nos últimos dez anos, por volta de US$ 30 milhões (quase R$ 67 milhões) foram investidos pelo país nesses estudos. A iniciativa é vinculada à Rede Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, formada para produzir e disseminar conhecimentos e tecnologias para que o Brasil enfrente as alterações do clima. Ano passado, duas novas iniciativas foram aprovadas, somando aproximadamente R$ 8 milhões, tratando de mudanças do clima versus doenças de plantas e vulnerabilidade de cultivos.
Um dos principais pesquisadores à frente da plataforma, Eduardo Assad comenta que o café já apresenta sinais importantes frente ao aquecimento e que culturas como soja, milho, feijão e arroz não escaparão de efeitos negativos com maior temperatura. “Se nada fizermos, há possibilidade de perda de produção”, disse o engenheiro agrícola e chefe da Embrapa Informática, de Campinas (SP).
Por outro lado, cana-de-açúcar e mandioca podem ser beneficiadas, por exemplo. A primeira deverá ter espaço para dobrar a produção e, a segunda, pode perder espaço no Nordeste, mas ganhará em outras regiões. Conforme Assad, o aumento de temperatura permitirá que a área plantada com cana se expanda para o Sul e que os cultivos de mandioca migrem para outras áreas no país. “Menos excesso de água na Amazônia e menos frio no Sul permitirão o avanço dessas culturas”, comentou Assad. “Mas um Sul mais quente perderia na produção de frutas temperadas como maçã, pêra, ameixa e pêssego”, disse.
O engenheiro avalia que investir em adaptação de culturas é uma alternativa para se enfrentar as variações do clima. Já há iniciativas para adaptar cultivares ao calor, como de feijão, café, ameixa, soja. No entanto, como explica Assad, são necessários no mínimo dez anos para esse trabalho. “A ciência e tecnologia já busca soluções para melhorar um pouco a situação, garantir abastecimento e termos segurança alimentar. Mas o esforço tem que ser muito maior nesse sentido”, ressaltou.
Conforme Assad, a agricultura deve agir imediatamente para reduzir suas emissões de gases que aquecem o planeta. Os caminhos, segundo ele, passam pela recuperação de pastagens degradadas, por investimentos em plantio direto e pelo fim do desmatamento e das queimadas de florestas e de cana-de-açúcar. “Só com essas ações, o Brasil tem um ganho extraordinário em cortes de emissões de gases de efeito estufa”, avaliou.
“O pessoal da cana em São Paulo já estabeleceu uma meta para zerar as queimadas até 2014, porque perceberam que as barreiras para exportação de etanol serão também não-tarifárias. Isso pesará no bolso dos agricultores. No Nordeste quase não se discute isso, enquanto no Espírito Santo se insiste em fazer queimada em cana. Devemos parar de queimar para não perder mercados. Vamos nos adaptar!”, completou.
Caso a temperatura média global se eleve em 1ºC, a produção de café em São Paulo, Paraná e Minas Gerais seria duramente afetada, com perdas anuais de US$ 375 milhões. E se as análises de entidades como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) forem estendidas para lavouras de soja, café, milho, arroz, feijão e algodão, os prejuízos podem chegar a R$ 7,4 bilhões, já em 2020.
Previsões como essas vêm da chamada Plataforma sobre Mudanças Climáticas e Agricultura Tropical, montada pelo governo federal em 2008 já agregando 200 projetos de centros de pesquisa nacionais e estrangeiros relacionados direta ou diretamente às mudanças climáticas e seus efeitos sobre a produção agrícola. Nos últimos dez anos, por volta de US$ 30 milhões (quase R$ 67 milhões) foram investidos pelo país nesses estudos. A iniciativa é vinculada à Rede Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, formada para produzir e disseminar conhecimentos e tecnologias para que o Brasil enfrente as alterações do clima. Ano passado, duas novas iniciativas foram aprovadas, somando aproximadamente R$ 8 milhões, tratando de mudanças do clima versus doenças de plantas e vulnerabilidade de cultivos.
Um dos principais pesquisadores à frente da plataforma, Eduardo Assad comenta que o café já apresenta sinais importantes frente ao aquecimento e que culturas como soja, milho, feijão e arroz não escaparão de efeitos negativos com maior temperatura. “Se nada fizermos, há possibilidade de perda de produção”, disse o engenheiro agrícola e chefe da Embrapa Informática, de Campinas (SP).
Por outro lado, cana-de-açúcar e mandioca podem ser beneficiadas, por exemplo. A primeira deverá ter espaço para dobrar a produção e, a segunda, pode perder espaço no Nordeste, mas ganhará em outras regiões. Conforme Assad, o aumento de temperatura permitirá que a área plantada com cana se expanda para o Sul e que os cultivos de mandioca migrem para outras áreas no país. “Menos excesso de água na Amazônia e menos frio no Sul permitirão o avanço dessas culturas”, comentou Assad. “Mas um Sul mais quente perderia na produção de frutas temperadas como maçã, pêra, ameixa e pêssego”, disse.
O engenheiro avalia que investir em adaptação de culturas é uma alternativa para se enfrentar as variações do clima. Já há iniciativas para adaptar cultivares ao calor, como de feijão, café, ameixa, soja. No entanto, como explica Assad, são necessários no mínimo dez anos para esse trabalho. “A ciência e tecnologia já busca soluções para melhorar um pouco a situação, garantir abastecimento e termos segurança alimentar. Mas o esforço tem que ser muito maior nesse sentido”, ressaltou.
Conforme Assad, a agricultura deve agir imediatamente para reduzir suas emissões de gases que aquecem o planeta. Os caminhos, segundo ele, passam pela recuperação de pastagens degradadas, por investimentos em plantio direto e pelo fim do desmatamento e das queimadas de florestas e de cana-de-açúcar. “Só com essas ações, o Brasil tem um ganho extraordinário em cortes de emissões de gases de efeito estufa”, avaliou.
“O pessoal da cana em São Paulo já estabeleceu uma meta para zerar as queimadas até 2014, porque perceberam que as barreiras para exportação de etanol serão também não-tarifárias. Isso pesará no bolso dos agricultores. No Nordeste quase não se discute isso, enquanto no Espírito Santo se insiste em fazer queimada em cana. Devemos parar de queimar para não perder mercados. Vamos nos adaptar!”, completou.
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